Assumir o papel de mãe, esposa e parceira é o rito da maioria das mulheres, porém, deixamos de lado,   talvez guardado em uma “caixinha”, os sonhos e projetos que carregamos conosco.

Os filhos crescem e saem de casa. E nós estamos cá de novo, sozinhas. A responsabilidade nos aprisiona.
A cobrança nos “algema” e por muito tempo ficamos assim. “Acorrentadas”.

Então, o que fazer?

Organizamos a casa? Redecoramos? Revemos os sonhos guardados? Abrimos ou não a nossa “caixinha”? Local onde depositamos tantas coisinhas importantes tais como projetos, sonhos, fantasias e demais anseios que, se ficarem adormecidos e inertes, nos fazem adoecer. Adoecemos como?

Através da tristeza, melancolia, saudade e depressão.

Pois, se não resgatarmos esse acervo de nossa mente, acreditarmos nos sonhos que lá estão, é isso que vai pegar!

O conformismo nos nos faz enxergar o fim da vida.

Eu, em um determinado momento, resolvi abrir a minha “caixinha”, que eu chamo de caixinha dourada.

E ainda, quando a abri, vi que por dentro ela era também bordada, recheada com várias peças de brilho único. Por que dourada e bordada? Que brilho único é esse?

Os meus eram sonhos ricos e ideias viáveis ao ponto de dar ignição e assim passar a executar cada um dos projetos.
 
A mulher não precisa deixar a adolescência e a juventude de lado em função de uma concepção antiqua, implantada pela sociedade durante séculos.  

A opção é sua. Eu fiz a minha!